Hamas assume autoria de ataque terrorista nos arredores de Tel Aviv que matou 7; VÍDEO mostra cena após atentado
Dois terroristas saíram do metrô e abriram fogo contra várias pessoas na Avenida Yerushalayim na terça (1º) segundo a polícia israelense. O ataque deixou sete vítimas e os dois terroristas também morreram. Ataque a tiros em Jaffa, no sul de Tel Aviv, deixa mortos
O grupo terrorista Hamas assumiu a autoria do ataque em Jaffa, pequena cidade nos arredores de Tel Aviv, que matou sete pessoas na terça-feira (1°), em comunicado divulgado nesta quarta-feira (2) pelas Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo.
Segundo a polícia israelense, dois terroristas saíram do metrô e abriram fogo contra várias pessoas na Avenida Yerushalayim. Os atiradores também morreram. (Veja no vídeo acima)
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Os terroristas do Hamas conseguiram se infiltrar em Israel, esfaquearam um soldado das Forças de Defesa de Israel (FDI) e tomaram seu fuzil para realizar o atentado, segundo o comunicado das Brigadas Al-Qassam. Segundo o grupo terrorista, os terroristas atacaram as vítimas israelenses a curta distância.
O número de mortos divulgado pela polícia israelense na terça foi de oito pessoas –seis vítimas e os dois terroristas. O número de vítimas foi atualizado para sete nesta quarta. Outras pessoas ficaram feridas pelo ataque, segundo a polícia.
O ataque ocorreu praticamente ao mesmo tempo em que o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel. O Hamas é um grupo aliado do Hezbollah, grupo extremista libanês, e do Irã.
Inicialmente, o diretor-geral do serviço de resgate de Israel, o Magen David Adom (MDA), Eli Bin, informou que nove pessoas ficaram feridas no atentado, sendo que quatro estão em estado crítico, e foram levadas para os hospitais Ichilov em Tel Aviv e Wolfson em Holon. Segundo as Brigadas Al-Qassam, 16 pessoas ficaram feridas no ataque terrorista.
Ninguém reivindicou a autoria do atentado até a última atualização desta reportagem. No entanto, o Ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, disse que eles eram palestinos da cidade de Hebron, na Cisjordânia.
Imagens de TV mostraram homens armados descendo em uma estação de trem leve e abrindo fogo.
Médicos e paramédicos forneceram tratamento no local a vários feridos com diferentes graus de lesões, incluindo alguns inconscientes, disse o MDA.
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Terroristas abriram fogo contra pessoas em Jaffa, no sul de Tel Aviv
Telegram/Reprodução
Histórico do conflito Israel x Hezbollah
Nos últimos meses, Israel e Hezbollah viveram um aumento nas tensões. Um comandante do grupo extremista foi morto em um ataque israelense no Líbano, em julho. No mês seguinte, o grupo preparou uma resposta em larga escala contra Israel, que acabou sendo repelida.
Mais recentemente, líderes israelenses emitiram uma série de avisos sobre o aumento de operações contra o Hezbollah. O gatilho para uma virada no conflito veio após os seguintes pontos:
Nos dias 17 e 18 de setembro, centenas de pagers e walkie-talkies usados pelo Hezbollah explodiram em uma ação militar coordenada.
A imprensa norte-americana afirmou que os Estados Unidos foram avisados por Israel de que uma operação do tipo seria realizada. Entretanto, o governo israelense não assumiu a autoria.
Após as explosões, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que estava começando “uma nova fase na guerra”.
Enquanto isso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu que levará de volta para casa os moradores do norte do país, na região de fronteira, que precisaram deixar a área por causa dos bombardeios do Hezbollah.
Segundo o governo, esse retorno de moradores ao norte do país só seria possível por meio de uma ação militar.
Em 23 de setembro, Israel bombardeou diversas áreas do Líbano. Cerca de 500 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. O dia foi o mais sangrento desde a guerra de 2006.
Em 27 de setembro, Israel matou o chefe do Hezbollah por meio de um bombardeio em Beirute.
Em 31 de outubro, as Forças de Defesa de Israel anunciaram que militares estavam se preparando para uma possível operação terrestre no Líbano. Bombardeios aéreos executados pelos israelenses seriam indícios de uma preparação de terreno.