Lula decide, e Brasil vai fazer operação de repatriação no Líbano

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Decisão foi tomada para um primeiro voo, que deve ocorrer no fim de semana, segundo o ministro das Relações Exteriores. Ainda não há detalhes sobre o trajeto nem sobre quem vai embarcar. O governo brasileiro decidiu começar uma operação de resgate dos cidadãos que estão no Líbano. A decisão foi tomada após uma conversa do presidente Lula e do chanceler Mauro Vieira, no México, onde estão para acompanhar a posse da nova presidente Claudia Sheinbaum.
O ministro disse que o primeiro voo deve sair no fim de semana.
Mauro Vieira levou a Lula elementos da situação em Beirute, capital do Líbano, e das conversas que teve em Nova York.
No sábado (28), o chanceler do Brasil se reuniu com o chanceler do Líbano, Abdallah Rashid Bou Habib. Os dois avaliaram o atual momento do conflito entre Israel e o grupo extremista Hezbollah e discutiram as chances de uma repatriação de brasileiros no país.
Desde a segunda-feira passada (23), o Itamaraty discute a necessidade de uma operação de repatriação. O grande ponto era a opção por qual rota seria usada para o resgate.
Israel bombardeia região próxima a aeroporto de Beirute, capital do Líbano
Além do uso do próprio aeroporto de Beirute, que até o momento continua aberto, o governo brasileiro também mapeia a possibilidade de usar bases aéreas operadas pela Rússia dentro do território da Síria.
Há duas mais próximas da fronteira com o Líbano: em Hmeymim, ao norte do Líbano e em Shayrat, a noroeste do Líbano.
Não está descartada uma outra opção, tida como mais complexa. A retirada dos brasileiros pelo Chipre.
O país faz fronteira marítima a oeste do Líbano. Neste caso, o resgate teria de envolver vias terrestres, marítimas e aéreas.
A FAB será acionada para a ação. E já tem à disposição aeronaves e um plano de voo até as áreas para o resgate. Enquanto isso, a embaixada do Brasil em Beirute segue colhendo informações sobre os brasileiros que querem deixar o país. A comunidade do Brasil no Líbano tem, segundo o Itamaraty, 21 mil pessoas.

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