Biden está com sintomas leves e sem febre após diagnóstico de Covid-19
Boletim do médico do presidente dos EUA nesta quinta-feira (18) diz também que sinais vitais estão normais e segue realizando tarefas oficiais. Biden foi diagnosticado com a doença na quarta está em isolamento, segundo a Casa Branca. O presidente Joe Biden durante entrevista coletiva após a cúpula da Otan, em Washington
REUTERS/Yves Herman
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apresenta sintomas leves da Covid-19 e não tem febre, segundo um boletim do seu médico pessoal, Kevin O’Connor, divulgado nesta quinta-feira (18). Biden continua conduzindo tarefas oficiais.
Biden foi diagnosticado coma doença na quarta (17) e teve que cancelar um discurso que ia dar em um evento em Las Vegas. Quando o diagnóstico foi divulgado, a Casa Branca disse que o democrata ficaria em isolamento.
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“O Presidente ainda está experienciando sintomas leves de uma infecção respiratória superior associados à sua recente infecção por Covid-19”, disse O’Connor no comunicado.
Ainda segundo o médico de Biden, os sinais vitais do presidente estão normais e ele está sendo medicado com Paxlovid.
Quando o presidente Biden foi diagnosticado com Covid na quarta, ele estava com incluindo coriza, tosse e mal-estar. “Seus sintomas permanecem leves, sua frequência respiratória está normal em 16, sua temperatura está normal em 97,8 [36,5ºC] e sua oximetria de pulso está normal em 97%”, afirmou a Casa Branca.
Após o diagnóstico, Biden voou de Las Vegas para sua residência no estado de Delaware, onde ficará nos próximos dias. Antes de subir no avião presidencial para ir para Delaware, Biden disse a jornalistas que estava se sentindo bem. Ele não estava usando máscara, segundo a imprensa norte-americana.
Segundo a Casa Branca, o presidente tomou todas as vacinas contra a Covid-19.
Ainda na quarta (17), Biden disse em uma entrevista divulgada pelo canal BET News que consideraria abandonar a candidatura à reeleição caso seus médicos apontassem o surgimento de alguma condição de saúde.
“Se eu tivesse alguma condição médica que surgisse, se alguém, se os médicos viessem até mim e dissessem: ‘você tem esse problema e aquele problema’”, disse Biden.
O presidente já havia sofrido com um resfriado forte no fim de junho, quando participou de um debate contra Donald Trump. À época, ele justificou a doença como um fator que contribuiu para o fraco desempenho no encontro.
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Os democratas planejam adiantar a oficialização da candidatura de Biden à Casa Branca por meio de uma votação virtual. O evento deve acontecer na primeira semana de agosto, segundo uma carta obtida pela Associated Press nesta quarta-feira.
A movimentação ocorre após a oficialização de Donald Trump como candidato republicano à Casa Branca.
Caso isso aconteça, a nomeação de Biden ocorrerá antes do previsto. Normalmente, a formalização é feita somente durante a Convenção Nacional Democrata — marcada para começar no dia 19 de agosto.
Ao mesmo tempo, uma nova pesquisa indica que quase dois terços dos eleitores democratas (65%) querem que Biden desista da candidatura. A consulta foi realizada pelo Centro de Pesquisa de Assuntos Públicos AP-NORC. A maioria das entrevistas foi realizada antes do atentado contra Trump.
Apesar do aumento da pressão para que Biden desista de concorrer à reeleição, a pesquisa de intenção de voto mais recente realizada pela Ipsos indica que Trump e Biden estão empatados tecnicamente, com 43% e 41%, respectivamente.
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